V JORNADAS DEL GRUPO IBÉRICO DE ARACNOLOGÍA

Variação temporal da comunidade de aranhas da Serra de São Mamade.

Ana Filipa GOUVEIA (1), Pedro CARDOSO (2), Nuno GASPAR DE OLIVEIRA (3) & Artur R. M. SERRANO (4)

1 Centro de Biología Ambiental, Departamento de Biología Animal, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Campo Grande, Edifício C2, 3º Piso, 1749-016 Lisboa (PORTUGAL). filipa@cocinfar.com

2 Centro de Biología Ambiental, Departamento de Biología Animal, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Campo Grande, Edifício C2, 3º Piso, 1749-016 Lisboa (PORTUGAL). radagast@iol.pt

3 Centro de Biología Ambiental, Departamento de Biología Animal, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Campo Grande, Edifício C2, 3º Piso, 1749-016 Lisboa (PORTUGAL).

4 Centro de Biología Ambiental, Departamento de Biología Animal, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Campo Grande, Edifício C2, 3º Piso, 1749-016 Lisboa (PORTUGAL).

     Quais serão os períodos óptimos para capturar aranhas no Parque Natural da Serra de São Mamade (PNSSM)? Será viável elaborar um calendario de amostragem de aranhas no PNSSM maximizando o esforço e minimizando os custos e tempo de laboratório?

     Estas são algunas das questões cruciais que este estudo de fenología de aranhas pretende estudar e para as quais irá propor potenciais soluções. Este trabalho foi realizando entre Março de 2000 e Março de 2002 no âmbito do projecto "Coleópteros do Parque Natural da Serra de São Mamede - Uma abordagem à biodiversidade" sob o objectivo central de entender como se desenrolam os processos dinâmicos de abundância e biodiversidade em áreas com características oromediterrânicas (isto existe?) contientais

     Foram estudados 3 habitats diferentes e a diferentes altitudes: Porto de Espada (olival, 760m), Serra de São Mamede (pinhal, 1025m) e Vale Mouro (montado, 434m). A metodología de captura consistiu no uso de armadilhas de pitfall e de colheitas de indivíduos dos estratos arbustivo e arbóreo por batimentos padronizados.

     Como resultados preliminares, verifica-se que tanto ao nível da abundância de indivíduos, como da diversidade específica, ocorrem dois picos durante o ano. O primeiro durante o mês de Junho e o segundo em Outubro. É também durante estos meses que se verifica a maior abundância de indivíduos adultos.